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O livro dos espíritos

Traduzido e Adaptado por

Alberto Adriano Maçorano Cardoso

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Sobre

Alberto Adriano Maçorano Cardoso

Português, casado, 76 anos de idade, aposentado da Caixa Geral de Depósitos de Portugal, residente no Brasil desde 14 de janeiro de 1991. Nasceu em Portugal, mas foi para Angola com quatro anos de idade, onde estudou e cumpriu o serviço militar durante quatro anos. Começou a trabalhar no Banco de Angola em janeiro de 1973 e regressou a Portugal em agosto de 1975, em consequência da “revolução dos cravos” em 25 de abril de 1974 em Portugal.


Vim para o Brasil em Janeiro de 1991 em circunstâncias desfavoráveis que me levaram a questionar os porquês de toda uma condição relativamente dramática. Encontrava-me sem documentação e, como tal, sem perspectivas de emprego. Trabalhava numa lanchonete de parentes em Pirassununga, quando num sábado de agosto (20) desse mesmo ano cruzei os olhares com uma senhora de Ribeirão Preto, que viajava numa caravana para o Sílvio Santos, através de uma atração mútua “desconhecida”, e estamos juntos até aos dias de hoje. Como santos de casa não fazem milagres, fui desligado desses parentes e fomos trabalhar numa chácara de Ribeirão Preto. Jamais passou pela minha cabeça a necessidade de sobreviver através de um serviço braçal, pois, não tinha ainda o conhecimento espiritual que me levaria a não desmerecer esse trabalho. Os meus pensamentos ficaram embaraçados e entrei em choque emocional. Alguém me encaminhou para um centro espírita. Foi nessa condição que, em abril de 1995, conheci a doutrina espírita.

Vim para o Brasil em janeiro de 1991, em circunstâncias desfavoráveis, que me levaram a questionar os porquês de uma condição relativamente dramática. Encontrava-me sem documentação e, como tal, sem perspectiva de emprego. Trabalhava numa lanchonete de parentes em Pirassununga, quando num sábado de agosto (20) desse mesmo ano, cruzei os olhares com uma senhora de Ribeirão Preto, que viajava numa caravana para o Sílvio Santos. Através de uma atração mútua “desconhecida”, iniciamos um relacionamento que nos mantém juntos até aos dias de hoje. Como santos de casa não fazem milagres, fui desligado desses parentes e fomos trabalhar numa chácara de Ribeirão Preto. Jamais pensei sobreviver através de um serviço braçal, pois, como ainda não tinha o conhecimento espírita ainda desmerecia essa atividade. Os meus pensamentos ficaram embaraçados e entrei em choque emocional. Alguém me encaminhou para um centro espírita.

Ao aderir de corpo e alma a esta doutrina, formei um pequeno grupo, iniciando o estudo das obras básicas de Allan Kardec. Passado um ano, em 1997, mais exatamente, começamos a ter a manifestação do mentor da médium que fazia parte do nosso grupo: Neide Regina Fregonese Prado, que morava na rua em que trabalhávamos e que nos acompanhou e orientou nessa caminhada inicial. Manifestavam-se também espíritos sofredores que eram orientados e esclarecidos. Entre muitos trabalhos de ajuda a espíritos sofredores e irmãos encarnados, um se destaca: fomos solicitados por uma enferma (amiga da mãe da médium) que se encontrava hospitalizada no Hospital S Francisco de Ribeirão Preto, por causa de uma grande inflamação do olho esquerdo com obstrução completa da visão. Os médicos queriam fazer-lhe uma cirurgia para “resolver” o problema. Ela recusou e, durante um mês, a seu pedido, prestamos-lhe assistência de passes e orientações espirituais, com autorização do hospital, evidentemente. Passado um mês, foi-lhe dada alta sem necessidade de fazer a cirurgia. O olho retornou à sua completa normalidade. O grupo cresceu, estudos se desenvolveram e essa médium que trabalhava comigo precisou ausentar-se e, no começo do ano 2000 ficamos órfãos… Aquela senhora que entrou na minha vida em Pirassununga: Vera Lúcia de Oliveira, viúva e natural de Ribeirão Preto, tornou-se minha esposa, desenvolveu a mediunidade e passou a ser a médium do nosso grupo até aos dias de hoje. O grande amor que me dedicou no passado não correspondido por mim, se manifestou de forma avassaladora e a nossa união, com altos e baixos, evidentemente, tem se fortalecido a cada dia que passa. Eis a razão que me trouxe para Ribeirão Preto.

Desde que me conheço, fui reconhecendo em mim, grande facilidade em redigir. Em uma reunião mediúnica de fevereiro de 2000, foi-me comunicado pela irmã Clara, mentora da nossa esposa, que eu iria escrever um livro no espaço de 5 a 8 anos. Iria ter muitas dificuldades em publicá-lo, mas, acabaria por conseguir. O tempo passava e não conseguia discernir sobre a matéria a desenvolver, uma vez que, sobre espiritismo, estava quase tudo dito. Em 2005 tive uma intuição que nunca passara pela minha cabeça e me levou a questionar as dificuldades encontradas nas leituras das obras básicas de Allan Kardec, traduções muito antigas, ao pé da letra, um tanto arcaicas e que dificultavam o entendimento. Pensei que poderia fazer melhor. Uma obra ímpar da literatura universal, que será para sempre um divisor de águas nos fundamentos existenciais do homem, justificava uma tradução mais esclarecedora. Apesar de acreditar no meu potencial literário, pedi esclarecimentos e autorização à espiritualidade sobre a permissão em levar a cabo tão espinhosa tarefa. Foi-me respondido: “tudo que seja para melhoria e aperfeiçoamento será sempre bem-vindo”. Era a resposta que pretendia. Mãos à obra e, na bienal de S. Paulo de 2008, prazo estipulado pela nossa mentora Clara em reunião já mencionada, a tradução de nossa autoria seria publicada e divulgada.

Sendo a única doutrina que comprova a continuação da vida após a morte, entendemos que esse conhecimento deveria ser levado ao maior número possível de pessoas, para que muitos equívocos, transtornos psíquicos, desequilíbrios emocionais, tendências assassinas e homofóbicas ou de qualquer outra natureza, sobretudo a falta de amor e fraternidade, sejam ultrapassados, desde que haja aceitação, evidentemente. Todavia, não invalida a condição daqueles que, mesmo não sensibilizados ainda em seguir esta trajetória espiritual, sejam convidados a outra alternativa de conhecimento. Somos todos filhos de Deus e, todos, sem exceção, subordinados às leis divinas de causa e efeito ou ação e reação. Já dizia Jesus Cristo: a verdade te libertará... ou, na linguagem atual: só o conhecimento liberta da ignorância, não no sentido pejorativo, mas, tão somente, na aquisição de conhecimentos. Já dizia Sócrates, 400 anos a.C.: “nunca digas que sabes aquilo que não sabes”.

  • Conhecer os fundamentos da razão existencial, ou seja: Saber de onde viemos, porque viemos e para onde iremos após a morte.
  • Saber que nada acontece por acaso, ou seja: teremos sempre o retorno daquilo que “plantarmos”. Se fizermos o bem receberemos o bem. Se fizermos o mal receberemos o mal. A nossa vida atual será sempre em consequência e um desdobramento de vidas passadas, tendo que redimir todos os equívocos e erros cometidos até à perfeição moral.
  • Saber que todas os atos praticados pelo homem serão submetidos à justiça divina, independentemente da justiça terrena ser feita ou não. Todas as deformidades que o homem apresenta são consequência daquilo que praticou em outras vidas.
  • Saber que a vida espiritual após a morte é uma realidade inquestionável. Quem tiver a coragem e a humildade em absorver e praticar esta realidade, como diria Neil Amstrong ao pisar a Lua pela primeira vez, em 1969, dará um passo gigante para a paz e harmonia neste conturbado planeta Terra.
  • Se, ainda assim, estiver titubeante, investigue, pesquise, procure. Como diz o Evangelho: quem procura, acha. Quem bater, ser-lhe-á aberta a porta do conhecimento e do esclarecimento. Não se deixe intimidar por aquilo que outros possam dizer ou pensar. Aja pela sua própria consciência, pelo seu próprio discernimento.
  • Os fenómenos espíritas já foram investigados à exaustão e comprovados por alguns dos maiores cientistas deste planeta, sobretudo nos finais do sec. XIX e começo do sec. XX.

Seja você o próximo a dar esse passo gigante!

DA HARMONIA, DA PAZ E DA FRATERNIDADE UNIVERSAL.